A Matemática do Motor Gravítico

Onde desenvolvemos a teoria matemática do Motor Gravítico. Bem simples.

Note que na página 3 há um cancelamento do g (módulo da aceleração da gravidade). Um Motor Gravítico iria funcionar em teoria da mesma maneira na Terra ou em Marte, o que é bastante legal. 


Então, calculamos com esta passagem quanto a boia se move se despejarmos uma altura de água na coluna da esquerda. Queremos que ela se mova bem pouco, uma vez que queremos pequenos deslocamentos, então isto significa uma razão (A/a) pequena. Isto quer dizer que o tubo horizontal deve ser bem grosso enquanto o vertical bem fino.

Mas tem mais coisas em jogo. Se fizermos o tubo horizontal grosso, a boia fica grande e sua massa aumenta, o que aumenta o atrito. Também, se fizermos o tubo vertical fino, isto significa que não poderemos usar muitas gotas de água sem que o nível suba rápido. Esta é a essência do que a autonomia significa para o Motor Gravítico: quantas vezes podemos usá-lo antes de ter que tirar a água dos canos.

São estes trade-offs (situações onde se ao se ganhar de um lado, perde-se de outro) que tornam os problemas de Engenharia tão interessantes; Nós eventualmente temos que tomar uma decisão de projeto, comprometendo um pouco, vendo o que realmente é importante para nós.

A próxima seção é sobre um Experimento planejado desenhado para testar os pontos fundamentais do Motor Gravítico. 

BANNER IMAGE CREDITS: ESA/Hubble & NASA, A. Filippenko, R. Jansen 

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