Imagine que você gere alguns números com um gerador pseudo-randômico, como é feito no computador, e imprima eles, um a um, em um cartão.

Agora você pega estes cartões e os embaralha, formando um deck.

Esses números no cartão, são verdadeiramente aleatórios agora?

A ideia é produzir, dentro de um bloco de material, dois tubos, do tamanho de um átomo. Esses tubos se encontram em um certo ponto dentro do material, com um ângulo bastante preciso. Esses tubos, após se unirem, formam um terceiro tubo, maior, que sai do bloco.

Alimentando os tubos com átomos corretos, você pode fazer uma reação química perfeita. Ela seria 100% eficaz. Não haveria perda ou excesso de reagentes.

Replique tais unidades para conseguir maiores volumes de reação e você tem uma planta química bastante bacana.

Construir um tubo do diâmetro de um átomo, entretanto, não é nada fácil.

Ingênua.

O STM (Microscópio de Tunelamento com Varredura) permite que átomos individuais sejam posicionados precisamente em um substrato.

Esta é uma ideia para fazer construtos com várias camadas. Você coloca os átomos sobre um material que sublima, então empilha as camadas e espera o substrato desaparecer.

Quão diferente é o gelo que se formou dentro de um campo magnético ou elétrico?

Esta ideia uma vez teve toda a minha atenção.

STADT começa com mapear uma cidade como está agora, cada negócio ou lote residencial. Estes negócios são cuidadosamente categorizados, com o objetivo de colocar negócios que competem entre si na mesma categoria.

Vamos focar em apenas um negócio: farmácias, por exemplo. 

Uma fórmula complexa iria calcular a influência de uma farmácia em um certo lote. Ela iria traduzir a ideia de ter uma farmácia perto ou não do lote. Esta fórmula seria inventada, mas levaria em conta a área da farmácia (m2) e a distância entre a farmácia e o lote em questão. As residências, quando perto, dariam um bônus nesta fórmula (explico em seguida o porquê). 

Somando-se todas as farmácias na cidade, você teria a "presença" de serviços de farmácia naquele lote.

A ideia era repetir este cálculo por toda a cidade ou pelo menos nos lotes que você sabe que estão a venda ou para alugar.

O que isto tudo iria te indicar seria os melhores lugares da cidade para abrir uma farmácia nova. Isto funciona melhor com negócios que são mais locais, onde as pessoas não estão muito dispostas a dirigir longe para ir até elas. Hipermercados, por exemplo, trabalham com alcances muito maiores que mercadinhos de bairro. 

Os lotes residenciais dariam um bônus na formula pois tornariam o local atrativo para abrir negócios, mais clientes, funcionariam como um atrator. Inclusive quando trabalhei um pouco nisto, separei zona residenciais de baixa densidade (casas), média densidade (predinhos) e alta densidade (edifícios e condomínios). 

A empresa usando esta ideia iria vender os serviços de consultoria: pessoas abrindo negócios iriam a procurar pela informação dos locais privilegiados.

É uma grande ideia, mas está longe de ser uma ideia pequena. Inicialmente pensei em coletar dados sobre a cidade usando o Google Maps, mas logo descobri que é uma clara violação dos seus termos de serviço. Nada é de graça nessa vida.

Isto seria para artistas.

É uma caneta com três tanques de tinta, um vermelho, um verde e um azul. Você poderia mudar a proporção de mistura da tinta saindo da caneta, e fazer seu traço sair da cor que você quiser.

Aparentemente, algumas pessoas tentaram fazer isto em um kickstarter, e não deu muito certo, pelo que sei. Infelizmente a reputação desta ideia ficou um pouco manchada depois disto.

No primeiro design, três tubos flexíveis paralelos iriam dos tanques no topo até a ponta da caneta, onde a tinta se misturaria antes de ser transferida para o papel por uma esfera, como em uma caneta ballpoint. Haveria três parafusos comprimindo cada um dos tubos, de maneira que quando afrouxados, permitiriam controlar a proporção de cada cor.

Num segundo design, mais complexo, os parafusos seriam inclinados em digamos 75° com a caneta, e estariam perto da ponta. Eles não comprimiriam um tubo flexível neste caso, mas teriam ímãs em suas pontas, dentro da caneta. Estes ímãs estariam perto de uma esfera um pouquinho maior, feita de metal que fosse atraído pelo ímã. Os três tubos chegam na esfera, e a tinta passa pelo espacinho entre a esfera e a borda da caneta. 

Na posição de repouso, os três espacinhos são iguais e a mesma quantidade de tinta se mistura: a caneta é preta. Quando se desparafusa um pouco um dos parafusos, a esfera se desloca um pouco de posição, fechando mais um lado e abrindo mais outro, o que muda a proporção de tinta, e a cor da caneta. 

Parece que a primeira ideia é melhor, vendo agora.

Isto seria um pó magnético que poderia facilmente mudar a cor da pintura de um carro. Seria meio complicado de remover, eu acho.

Sempre imaginei as cores como iridescentes, como cores de insetos.

Imagine que você tem uma janela. Na parte de baixo e de cima desta janela, existem eletrodos, para descargas de alta tensão. Você descarrega uma ponta produzindo um arco de cima para baixo (ou de baixo para cima). Então você descarrega o próximo a direita, e o próximo, e fica descarregando-os sequencialmente. Quando você chega no último eletrodo da janela, você começa tudo de novo da esquerda.

O negócio é descarregá-los rápido o suficiente para produzir uma parede de descargas. 

Será que isto iria separar gases dos dois lados da janela?

Pelo menos, ninguém seria doido o bastante para tentar atravessar esta janela enquando o "escudo" estivese operacional. Pode se sair entretanto como uma grade bastante cara.

Esta é uma idéia bem maluca, por muito pouco não caiu nas Ideias Menores.

Estudar como os rins filtram água, para que você possa produzir um processo de dessalinização que funciona com culturas de células do rim.